O Campeonato de Peladas do Amazonas, conhecido popularmente como Peladão, é o maior campeonato de futebol amador do Brasil , e provavelmente do mundo, disputado anualmente desde 1973, e organizado pela Rede Calderaro de Comunicação (RCC).
Em Manaus, Amazonas acontece o maior campeonato de peladas do mundo. A cada edição do Peladão são mais de 20 mil pessoas diretamente envolvidas, entre organização, jogadores, rainhas e comissão técnica. Em 2009, o Peladão contribuiu para que Manaus fosse escolhida como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.
O Peladão é mais que um campeonato, é um movimento social que conta com a valiosa participação de jogadores, técnicos, sem contar com as pessoas que fazem a comida dos times, os uniformes, lavam as roupas.
Durante os seis meses, mais de 60 campos são utilizados. O Peladão já chegou a reunir 800 times somente na categoria principal do torneio mais disputado do mundo.
Um total de 630 equipes participaram do Peladão em 1998. Para se ter uma ideia do crescimento do torneio, ano (2008) foram 1.209, recorde absoluto do maior do mundo.
Em janeiro de 2009, o Estádio Vivaldo Lima deu vez e espaço para um público de 42 608 espectadores, esse número foi contabilizado somente para as pessoas que se acomodaram nas cadeiras.
O Peladão é dividido em quatro categorias de peladas e dois concursos de rainhas. (Principal, Master, Feminino, Peladinho, Peladão Indígena, concurso de Rainhas do Peladão e Indígena)
Ao longo do tempo, o Peladão melhorou o seu produto; ainda que mantenha o espírito amador, a competição soube organizar a fórmula de disputa, ganhando em credibilidade. Disputado em sistema de chaves, o Peladão ensinou aos dirigentes e aos atletas lições primordiais de esportividade. Hoje, quem passa dos limites é julgado por um Tribunal Esportivo, formado por juristas especialistas em futebol, podendo ter nome escrito nas páginas do Livro Negro, onde estão os atletas suspensos da competição.
Marcado pela participação de times de todas as regiões da cidade, o Peladão movimenta, desde os campos de terra batida até os grandes estádios da cidade de Manaus como o Estádio Vivaldo Lima e a Colina. No decorrer dos anos, o campeonato foi ganhando em organização e aumentando a rivalidade entre os times. Além de equipes de bairros, o Peladão também registra grande participação de empresas, que colocam suas marcas em exposição por meio do Peladão. Muitos jogadores profissionais deixam os times da cidade contratados por empresários, que, além de emprego, oferecem-lhes estabilidade, bons salários e capacitação, em troca do bom futebol apresentado por estrelas de 16 aos 39 anos de idade.
Foi de uma constatação da coordenação do evento que a categoria Master do Peladão foi concretizada. Os jogadores mais “velhos” não conseguem acompanhar o ritmo dos mais jovens. Logo eles perdiam o interesse, iam parar no banco de reservas e acabavam deixando a competição. Hoje, os veteranos voltaram ao primeiro plano do Peladão. Muitos desses jogadores têm uma história na comunidade. Agora, eles podem reviver este passado de glória. Foram 55 equipes na primeira edição. Jogadores do passado estão voltando aos gramados e tornando-se conhecidos entre os mais jovens. Em 2010, a coordenação do Peladão registrou um total de 1.211 equipes inscritas, superando o ano anterior que contabilizou 1.209 clubes inscritos.
Em 2005, a competição passou a ser disputada pela primeira vez por mulheres.
O Peladinho é disputado seguindo regras especiais. O coordenador geral do Peladão, Arnaldo Santos, antes de criar o Peladinho, fez consultas a profissionais de psicologia, ouviu juízes de Direito tomando o cuidado de fazer da competição um lazer para as famílias. Para disputar o Peladinho, todos os jogadores têm de apresentar comprovante de matrícula escolar e um documento assinado pelo pai ou mãe autorizando a participação do atleta, assim como cópia do RG de quem assinou. Durante os jogos, os árbitros não podem xingar os atletas. Não há cartões vermelhos, e os índices de faltas são menores do que os jogos dos adultos.
Representantes de várias etnias se encontram para a competição. Os índios usam cocares, tintas, flechas e adornos, existe um novo ritual, praticado com acessórios especiais, chamados pelos brancos de bola, tênis, meia e redes, que pode terminar em comemoração e festa, ou em luto e tristeza.
Os índios representam uma parcela significativa na capital do Amazonas, algo em torno de 30 mil pessoas. É justamente por essa parte da população que a coordenação do Peladão criou em 2005, o Peladão Indígena, aumentando ainda mais a pluralidade cultural da competição.
A competição é disputada no sistema de rodízio dentro das chaves, ou seja, as equipes jogam entre si. No masculino existem dois grupos, A e B. A chave A é formada por seis clubes e a B é composta por cinco equipes. Ao final da última rodada, classificam-se os quatro melhores colocados.
As guerreias também jogam
Nas duas chaves todos jogam contra todos, classificando-se os dois primeiros para as semifinais, de onde sairão os finalistas. O campeão da chave indígena pega o vencedor do Torneio Paralelo do Interior. Quem vencer o cruzamento entra nas oitavas-de-final da categoria principal do Peladão.
No início da competição, apenas algumas etnias apareciam nos treinamentos de futebol. Hoje, são pelo menos 19 equipes inscritas entre as categorias masculino e feminino, que jogam no Peladão. Com o objetivo de criar um evento que priorizasse a inserção social para os indígenas quase sempre desprovidos de políticas públicas adequadas, o coordenador geral do Peladão, Arnaldo Santos, resolveu estimular a prática esportiva entre a população indígena. Os jogos ocorrem no campo 2 da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A participação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) no projeto ‘Peladão Indígena’, foi fundamental para a credibilidade do evento, pelo apoio científico no trato de um segmento importante e tão discutido na região amazônica. Além de acolher nas suas instalações físicas a realização dos jogos, a Ufam contribuía com o apoio técnico da Escola de Educação Física, tendo como diretora a Dra. Ártemis Soares, que pelo seu conhecimento, no lidar com povos indígenas, foi determinante para transformar o evento ‘Peladão Indígena’, não só num jogo de futebol, mas também num encontro inter-étnico.
Rainhas do Peladão: vencedora de 2013 foi Suellen, uma jovem de 18 anos da etnia Dessano, que usa como pendente um dente de onça, símbolo de força. (foto: AFP/Yasuyoshi Chiba)
O Peladão Indígena contou desde sua formação com a participação marcante do líder Indígena, Jorge Terena, sociólogo, teólogo e doutor em Educação Ambiental, que foi um dos fundadores do Movimento Indígena Nacional. Terena estabelecia contato com diversas etnias fixadas na capital amazonense, buscando incentivar as práticas desportivas no Peladão Indígena, como um dos instrumentos de inclusão e enfrentamento das problemáticas indígenas.
Jorge Terena afirmava que a categoria Peladão Indígena era uma oportunidade para reunir etnias, e assim realizar um levantamento sobre a situação de vida das comunidades indígenas residentes em Manaus. “Finalmente foi criado um evento com mecanismo de inserção social para os irmãos indígenas, quase sempre desprovidos de políticas públicas adequadas”, analisava Terena.
Terena foi o primeiro indígena brasileiro a se formar em Sociologia pela Universidade de Maryland (EUA), defendia a participação mais ativa da juventude indígena nos movimentos de lutas sociais. O líder indígena faleceu no dia 9 de novembro de 2007.
Ini-Ta-Gol = Gol
Iapa Nhapitsara = Vamos homens
Iapa Waima = Vamos mulheres
Iapa ini laptsara Iruá = Vamos lutar para ganhar, parente
Iaptsara Quêchi = Ta dormindo em campo (Ta muito mole)
Miricua = Delegado, quem não toca a bola
Iapa Atawaria = Ficou com as penas do frango
Nhaptsara Iurupaki = Levou um drible bonito
Iapana = Jogador rápido
Fonte: Wikipédia
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