Albatroz de Pirituba

Escudo do Albatróz de Pirituba

Escudo do Albatróz de Pirituba

ALBATROZ FUTEBOL CLUBE DE PIRITUBA

Fundação: 8 de agosto de 1992
Endereço: Rua São Candido, 950-A, Pirituba.
Uniforme: Camisa amarela; calções e meias pretas.
Campo: Parque Rodrigo de Gasperi

História

Foram cinco anos como técnico do Vila Progresso, do Itaim Paulista. Depois, mais três como técnico de pequenas equipes de Pirituba até fundar seu próprio clube. “Cansei de cuidar do time dos outros. Como tenho experiência no futebol, resolvi montar meu próprio time”, diz Joel Silvarolli.

Assim, em oito de agosto de 1992, nasceu o Albatroz Futebol Clube de Pirituba. “O albatroz é um pássaro muito grande, que por várias vezes foi retirado de uma ilha nos Estados Unidos, hoje batizada com o seu nome, pois atrapalhava o pouso e a decolagem de aviões. No entanto, devido sua insistência e inteligência, ele sempre voltava. Foi essa história de persistência e determinação que inspirou o nome do nosso clube”.

O Alba, como é carinhosamente chamado pelos seus torcedores, começou como uma equipe de veteranos. “Depois, para podermos jogar torneios e até campeonatos, sentimos a necessidade de mesclar o time”, afirma o presidente. Atualmente, a média de idade dos seus jogadores é de 25 anos.

“Considero-me um vitorioso e acredito que todo o meu esforço valeu a pena, pois sempre enfrentamos inúmeras dificuldades no dia-a-dia do clube, como falta de verba, falta de condução e de jogadores, mas nunca deixamos a peteca cair e fomos à luta. Hoje, conquistamos o nosso espaço no cenário varzeano”, orgulha-se Joel.

O Albatroz zela, acima de tudo, pela disciplina dos seus jogadores. Foi assim que, em dezembro passado, recebeu dos músicos de Pirituba o prêmio de equipe mais disciplinada da região.

Principais conquistas

Por ser um clube novo, o Alba ainda não possui conquistas importantes. Na verdade, é uma equipe que disputa muitos amistosos, torneios e festivais. “Os troféus que ganhamos nessas disputas ficam com os jogadores, pois em suas casas eles cuidam e zelam por eles, além de terem sempre boas lembranças dos jogos. Já, nas prateleiras da nossa sede, não passariam de peças de museu”, fala Joel.

“O fato mais marcante para nós foi ter participado do torneio de acesso e agora, estar disputando a Copa Kaiser. Esperamos, através de muito trabalho e dedicação, chegar à final do campeonato”. No torneio de acesso da VI Copa Kaiser/ Seme/2001, o Albatroz registrou duas vitórias em três partidas disputadas: venceu o Mulambo F.C por 2 a 1 e o S.C Corinthians da Vila Piauí por 1 a 0. No último jogo, perdeu para o União F.C por 3 a 1, mas conseguiu garantir sua classificação para a Copa.

A maior dificuldade do Albatroz é a falta de um campo próprio, para que possa treinar e utilizar assim que julgar necessário. O time tem horário, aos sábados, para jogar no campo do parque Rodrigo de Gasperi, em Pirituba. “É pela falta de um local que o Albatroz possui apenas seu time principal. Gostaríamos de ter categorias de base e veteranos, mas não temos onde treinar”.

“Fazemos um trabalho de amparo ao nosso jogador, quando este passa por algum tipo de dificuldade, como por exemplo, a perda do seu emprego. Assim, procuramos ajudá-lo ou, pelo menos, tentamos amenizar sua situação”, diz o presidente. “Desta forma, o nosso atleta aprende que não está sozinho e percebe que faz parte de uma grande família”.

E é como numa grande família, que o Alba se reúne todos os meses para discutir os seus problemas e corrigir suas falhas. “Nessas reuniões, contamos com o apoio da torcida feminina, que está sempre presente para aconselhar e ajudar em tudo o que precisamos. Gostaria até, de fazer uma homenagem a minha esposa, Aparecida, por estar ao meu lado em todos os momentos, bons e ruins, e por nunca ter abandonado nossos ideais”, finaliza.

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